Por falar em Australian Open, confesso que não vi os jogos na íntegra (mas vi resumos e comentários!), é com alegria que vejo os resultados do tenista luso. Longe do seu melhor lugar no ranking ATP (é n. 102 mas já foi n. 62), tornou-se no primeiro tenista português a ultrapassar a segunda ronda num Open. É um feito pequeno para muitas nações mas para os portugueses é um motivo de orgulho (e afirmo quantas vezes for preciso, são momentos destes que ajudam o desporto português a crescer, passo a passo rumo ao topo). E como comecei por falar que eu e o Gil temos aquele amor-ódio, adorei o jogo contra o Granollers (n. 26 do ranking e tenista com um currículo seguro no top 30) e odiei o jogo contra Tsonga (n. 6 do ranking com uma qualidade espectacular). Tudo bem que o francês é um jogador muito forte tecnicamente, inteligente, forte e rápido. Tudo bem que Tsonga já foi finalista vencido no Australian Open em 2008. Tudo bem que Tsonga teve uma época 2011 muito boa com presença nas meias-finais do Wimbledon. Mas mesmo assim, custa ver um dos nossos cair com tamanha clareza. Fica sempre aquele sentimento que podia ter feito mais.
Claro que isto é o coração "tuga" a falar mais alto. Gil não jogou mal porque quis (apesar de o próprio ter admitido que podia ter sido mais forte), Tsonga é que o obrigou a jogar mal e quando assim é, temos que elogiar a vitória dos outros, levantar a cabeça e seguir em frente. Fica, contudo, a esperança numa boa época para o tenista sintrense, de volta à sua melhor forma e aos lugares onde os portugueses gostam de o ver!
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